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Commodities Agrícolas


Segunda-feira, 29 de agosto de 2011 - 08h50

Foco no Brasil As cotações do café voltaram a subir na sexta-feira na bolsa de Nova York, novamente impulsionadas pela expectativa de que a safra brasileira seja menor do que a esperada. Os contratos com vencimento em dezembro encerraram a semana cotados a US$2,7920 por libra-peso, alta de 370 pontos em relação à véspera. Segundo analistas consultados pela agência Dow Jones Newswires, o mercado deverá seguir sustentado até as primeiras previsões oficiais para a produção do Brasil na safra 2012/12. Na semana passada, apenas na segunda-feira houve queda. A maior alta foi justamente a de sexta-feira. No mercado brasileiro, a saca de 60,5 quilos do café de boa qualidade saiu entre R$500 e R$510, segundo o Escritório Carvalhaes, de Santos. Baixas interrompidas Os preços do algodão interromperam uma sequência de três dias consecutivos de quedas e fecharam a sexta-feira em alta na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em dezembro encerraram a sessão negociados a US$1,0432 por libra-peso, ganho de 133 pontos em relação à véspera. Segundo análise do Rabobank relatada pela agência Dow Jones Newswires, a oferta global justa e os riscos climáticos que perduram em regiões produtoras dos Estados Unidos onde as lavouras estão em desenvolvimento ainda dão suporte às cotações pelo lado dos fundamentos. Em Campo Novo do Parecis (MT), a arroba da pluma saiu por R$56,50, conforme levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Conjunção altista Compras "técnicas", um ambiente financeiro em geral favorável e ameaças climáticas à produção americana determinaram a valorização das cotações da soja na sexta-feira na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em novembro fecharam a US$14,2350 por bushel, 30,75 centavos de dólar a mais que na véspera e maior cotação da semana. Segundo um analista ouvido pela Dow Jones Newswires que percorreu lavouras dos EUA em "tour" recente, a safra está ruim e poderá piorar. O milho está em piores condições, mas a soja também sobre com o clima adverso em algumas áreas. Nas principais praças de Mato Grosso, a saca de 60 quilos do grão continua acima de R$40, conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Forte valorização Os mesmíssimos fatores que impulsionaram a soja também fizeram o milho subir na sexta-feira em Chicago. Os papéis para entrega em dezembro fecharam a US$7,67 por bushel, alta de 23,50 centavos de dólar em relação à véspera. Proporcionalmente, a valorização foi até maior que a da soja, uma vez que o clima prejudica mais o milho nos EUA, segundo a agência Dow Jones Newswires - e como no mercado da oleaginosa, também foi a maior cotação final da semana. Novas revisões para baixo nas projeções para a colheita americana já começara a sair do forno. No Paraná, o preço médio da saca de 60 quilos subiu 0,45% e alcançou R$22,09, conforme o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura Fonte: Valor Online. Pela Redação. 29 de agosto de 2011.
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